23/06/2020, 10:00
Museus da cidade se adaptam para visitantes
Santuário da história e memória de um povo ou nação, recanto de exposições artísticas de vanguarda ou clássicas, os museus de Brasília, fechados desde março deste ano (devido à pandemia do novo coronavírus), voltam a abrir após decreto do governador Ibaneis Rocha publicado na última quinta-feira (18).
No texto, o chefe do executivo local decreta que os espaços só podem funcionar das 9h às 17h, proibindo qualquer tipo de evento nas dependências que provoque aglomerações.
O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, antecipa que os museus públicos da cidade estarão funcionando a partir da próxima semana, obedecendo os rígidos protocolos exigidos pelo Conselho Internacional de Museus (Internacional Councils of Musems, Icom, no original).
Criado em 1946, o Icom é uma organização não -governamental internacional, sem fins lucrativos, que se dedica a elaborar políticas internacionais para os museus do mundo todo.
“É importante se adaptar ao que determina o protocolo mundial”, adianta Bartô, como é conhecido o secretário. “Vimos a decisão do governador coerente dentro do que ele vem fazendo, oferecendo para a população, que está tanto tempo em confinamento, uma alternativa saudável de lazer, que não ofereça risco”, defende.
Os principais museus da cidade que estão sob a administração da Secec são: Memorial dos Povos Indígenas, Museu Nacional, Museu Vivo da Memória Candanga, Centro Cultural dos Três Poderes -, que abriga o Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade), Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, do qual faz parte a Pira da Pátria e da Liberdade -, Museu do Catetinho e Museu de Arte de Brasília, em ampla reforma.