Colunista: Felipe Lucchesi


No cenário cultural paulistano surge o “Prêmio Antunes Filho” com a proposta de celebrar a excelência e o talento nas artes cênicas na cidade de São Paulo.
Os jurados avaliarão as produções do ano, apresentadas na cidade de São Paulo e premiarão as montagens em dez categorias.
São Paulo acolhe artistas e a cultura na sua pluralidade, sendo merecedora de um prêmio como esse criado, para fomentar a Arte e toda a riqueza intelectual e social que ela é capaz de proporcionar.
Terça-feira (08), celebrando a premiação, houve leitura encenada da peça Até o Fim, de Daniel Tavares e Franz Keppler, com direção de Lavínia Pannunzio.

Júri Técnico

Edgar Olimpio de Souza – Jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM). Trabalhou em veículos como Veja São Paulo e Manchete, TV Bandeirantes, Diário Popular, Jornal da Tarde e Meio & Mensagem

José Cetra Filho – Engenheiro de produção pela FEI (1968) e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV (1971). Pesquisador Teatral. Mestre em artes cênicas pela UNESP e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). 

Kyra Piscitelli – Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, com pós-graduação em Globalização e Cultura na FESPSP. Membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Malu Barsanelli – Jornalista formada pela UnB. Trabalhou em veículos como Correio Braziliense, G1, Galileu e Folha de S. Paulo, criou e editou conteúdo para instituições e festivais, caso do Sesc-SP e da MITsp.

Vinicio Angelici – Engenheiro- agrônomo formado pela ESALQ/ USP e Curso de Pedagogia e Didática (Licenciatura) pela USP. Crítico teatral da revista virtual Stravaganza e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Quem foi Antunes Filho?

O paulistano José Alves Antunes Filho (1929-2019), mais conhecido como Antunes Filho, é considerado pela crítica especializada e pela classe artística como um dos principais encenadores brasileiros.
Com passagem pelo mítico Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), estreou no palco em 1953 com a peça Week-end, de Noel Coward.
Ao longo das décadas de 1960 e 1970 participou ativamente da agenda de renovação das artes cênicas.
Com a montagem de Macunaíma (1978), adaptação da conhecida obra de Mário de Andrade, sua carreira como diretor atingiu outro patamar.
Em virtude do impacto do trabalho, o encenador passou a coordenar o Grupo Macunaíma e, com apoio do Sesc, criou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), escola de formação e desenvolvimento de artistas, produção de espetáculos e de renovação estética e aperfeiçoamento de linguagens teatrais, que dirigiu até a sua morte.

 

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