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24/01/2024, 21:39

O trabalho porta a porta dos agentes de combate à dengue

A rotina de quem trabalha cuidando da população é intensa. Diversas são as dificuldades encontradas pelos agentes da Vigilância Ambiental durante as ações de combate à dengue. São mais de 5 km percorridos diariamente para visitar cerca de 25 residências com um único objetivo: acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti. Para o bom desempenho das ações de combate, é importante a participação da população. “As pessoas não precisam ter medo das nossas visitas; a gente não está aqui para multar”, alerta a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. “Nosso objetivo é conscientizar, orientar e acabar com eventuais focos do mosquito encontrados. Às vezes o morador não sabe onde há pontos com larvas, e isso nós vamos descobrir durante a vistoria. 

Por isso, é importante que deixem a gente entrar e que continuem seguindo as recomendações.” A atuação dos agentes ocorre de maneira estratégica. Quando há a notificação de um caso confirmado de dengue, a Vigilância Sanitária vai até a residência e verifica se existem focos do mosquito dentro da casa ou em alguma residência na vizinhança. “Eu acredito que a educação pode mudar”, avalia a agente Karina Raquel Veras. “A gente passa de casa em casa orientando as pessoas, mas quando a casa tem foco e o morador se nega a fazer as orientações, ele fica passível de ser autuado pelas autoridades”. A aposentada Elizabete Cavalcante, 62, aguardava na porta de casa a visita dos agentes. “Estamos tendo muito mosquito; eu mesma já peguei dengue”, contou. “Eu fiz questão de mostrar tudo dentro de casa, porque tomo os cuidados, mas às vezes a gente pode acabar vacilando e não reparar. Mas estava tudo certo”.