08/02/2022, 21:17
O verão e a necessidade de reforçar os cuidados na prevenção da dengue
O verão – estação mais esperada do ano – traz, além de dias ensolarados, uma presença maior de chuva e, claro, muito calor. Essa é a combinação ideal para a proliferação do Aedes Aegytpi, o mosquito da dengue. No Distrito Federal, só as duas primeiras semanas de 2022 já registram um aumento de 212% de casos prováveis de dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, foram identificadas 1.358 possíveis contaminações por dengue contra 435 no mesmo período do ano passado. Como o vírus pode permanecer incubado por até quinze dias, a incidência dos casos pode ser maior ainda do que os números divulgados. E, infelizmente, no caso mais grave, a doença pode levar à morte. Entre os sintomas da dengue estão febre alta, dores musculares, dor nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Eles podem ser facilmente confundidos com os de uma gripe forte, o que é bastante perigoso pois alguns remédios comumente usados para gripe são contraindicados no caso de dengue. É o que acontece com os derivados de ácido acetilsalicílico, conhecido por AAS e alguns anti-inflamatórios como o diclofenaco e o ibuprofeno. Esses medicamentos são anticoagulantes, o que aumenta o risco de sangramentos e hemorragias nos pacientes com dengue. Por isso, a automedicação – sempre desaconselhada – é tão prejudicial para pacientes com dengue.