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13/11/2019, 08:24

Polícia usa tecnologia essencial na solução de crimes

A identificação de autores de crimes, vítimas ou testemunhas é uma fase essencial na elucidação de crimes. Seja para identificar esta pessoa na cena do crime ou provar que não esteve no ambiente investigado. A prisão do autor do latrocínio, ocorrido em um ônibus em Sobradinho na última semana, suscitou uma curiosidade revelada pelo delegado responsável pela investigação, Hudson Maldonado. O delegado da 13ª Delegacia de Polícia, de Sobradinho, falou da importância de um equipamento na identificação do suspeito: a Câmara de Fumigação de cianoacrilato.

O equipamento faz parte do Laboratório de Exames Papiloscópicos (LEP), uma das seções do Instituto de Identificação (II), da Polícia Civil do Distrito Federal. É com a câmara, uma das maiores no mundo e a maior da América Latina – com 4,5 metros de largura e 6 metros de comprimento –  que é feita a localização de vestígios de impressões papiloscópicas, como a digital.

A análise pode ter início ainda na cena do crime. “Em toda ocorrência um papiloscopista é enviado junto da equipe pericial. A importância deste profissional é que ele vai avaliar o local da ocorrência, colher possíveis digitais ou levar o material para análise na Câmara, caso seja necessário”, explicou o chefe do LEP, o papiloscopista Arthur Vidal.

A coleta de vestígios de impressões pode ser feita no local da ocorrência, mas o diferencial da Câmara é que o processo é mais eficaz. “A umidade ideal para aplicação do cianoacrilato, que é o produto que de fato irá revelar a impressão digital, é de 80%. Fora da Câmara é quase impossível chegar a esse percentual, ainda mais em Brasília em que o clima é sempre seco”, completou Vidal.