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16/08/2021, 20:17

População pode ajudar a combater incêndios florestais

Onde há fumaça, há fogo. O dito popular, no contexto do período de seca mais intensa no Distrito Federal, é um convite para a população ajudar no combate aos focos de incêndios florestais e queimadas irregulares. E a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que coordena o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), intensifica esse convite. O objetivo é que os cidadãos alertem o Instituto Brasília Ambiental e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) ao avistar focos de fogo. “Em 2021, a meta é diminuir o total de área queimada nas Unidades de Conservação (UCs) em relação ao ano passado, quando houve 50% de redução se comparado ao período anterior”, diz o titular da Sema.

O diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental, Pedro Cardoso, explica que, entre agosto e setembro, 99% dos focos correspondem a incêndios ambientais, ou seja, ocorrem de forma acidental, geralmente motivados por queima de restos de podas ou por bituca de cigarro. “Nesta época de baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, a propagação do fogo é favorecida. Em contato com material combustível do Cerrado, que é propenso a incêndios, as chamas podem se alastrar rapidamente”, ele explica.