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27/12/2021, 20:44

Presos num hiato

por Felipe Lucchesi

Voltamos a frequentar lugares culturais em 2021 por conta da flexibilização que finalmente ocorreu e a vacina finalmente chegou, por mais que os novos hábitos adquiridos em 2020 (máscara, álcool gel e evitar aglomerações), ainda continuem fazendo parte da nossa rotina, nos dando a sensação de um ano que não terminou e que ficamos presos num hiato da vida.


A Arte continuou provando que através dela é possível conseguir refúgio perante um mundo que desmorona e ao mesmo tempo, impulsionar o lado político importante e necessário de cada um de nós.
Ganhamos conhecimento sobre nós mesmos e sobre tantas coisas mas por outro lado, tivemos que lidar com perdas e elas foram muitas.
Nos despedimos de pessoas próximas e artistas que acolhemos durante muito tempo através da tv da nossa sala, quarto e com um corredor com acesso direto ao nosso coração.


Entre encontros e despedidas, a esperança desperta novamente perante um novo ano que chega.


2022 traga por favor pessoas contagiantes, momentos inesquecíveis e saúde suficiente para resgatar a vontade de abraçarmos um mundo que encontra-se solitário.

 

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