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24/09/2019, 08:04

Programa da Secretaria de Educação incentiva o esporte paraolímpico

Há 12 anos, quando ia para o trabalho, o atleta Marcelo Alves Conceição sofreu uma lesão na coluna, após um acidente em um ônibus. O que parecia ser o fim de uma carreira como esportista tornou-se o início de uma história de sucesso no cenário esportivo. Hoje, ele figura hoje como o número 1 no ranking brasileiro de parabadminton. Para a atleta Daniele Souza, o desafio de ser uma pessoa com necessidades especiais surgiu aos 11 anos, em decorrência de uma infecção hospitalar, o que não a impediu de retornar medalhista nos Jogos Parapanamericanos de Lima, neste ano.

Egressos das escolas públicas do DF, ambos compõem a tríade de sucesso no parabadminton, juntamente com Rômulo Soares Júnior, e são inspiração para os atletas que participam do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de Taguatinga. Para o professor Létisson Samarone, pioneiro no esporte no Brasil, os CIDs desenvolvem um papel fundamental na formação de novos talentos.

Há 19 anos lidando com pessoas com deficiência e esporte, Létisson viu muitos estudantes chegarem sem perspectiva de vida e se tornarem atletas de ponta. A professora Cláudia Dionice está no paralímpico há 15 anos e também rememora histórias de sucesso no esporte. “Nasci para ser professora e me descobri no paralímpico. Minha motivação é poder incluir a todos e ensinar que eles podem fazer e que isso não se restringe à prática esportiva, mas à vida. Eles precisam ser acolhidos”, ensina.