A B.In Club surge em um momento onde mais de 343 mil novos negócios abrem as portas, número reflete a realidade de fevereiro de 2021, segundo estudo feito pelo Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian

Para os brasileiros, em 2020 e 2021 empreender se tornou mais que um desejo. Desde o início da pandemia pelo Covid-19, os índices de desemprego subiram e empreender se tornou questão de necessidade para muitos. Em um estudo recente feito pelo Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian houve a abertura de mais de 343 mil novos negócios, no comparativo entre fevereiro de 2021 e o mesmo período de 2020. Esse número revela uma expansão de mais de 27% de negócios próprios.

Neste cenário, empresas de diversos segmentos surgiram para facilitar a vida do consumidor e de quebra aumentar a economia local. Em Brasília, por exemplo, nos períodos de lockdown, a reação dos empreendimentos foram diversas, onde alguns tiveram que fechar as portas e outros conseguiram tirar o projeto do papel e enfim abrir as portas.

Um exemplo de empreendedorismo que traz uma solução pioneira, é a B.In Club, uma plataforma de soluções digitais voltada para a contabilidade e gestão empresarial. A tecnologia em geral ganhou um grande espaço entre empresários que buscam facilidade e preços abaixo do mercado para poderem impulsionar a sua empresa em um momento de instabilidade econômica como este.

O professor de Administração no CEUB e especialista em Gestão Pública, Oto Tertuliano, explica que para muitos, a contabilidade digital pode ser um dilema cultural e é normal que os empresários brasileiros sejam desconfiados nesta questão, “o ambiente de negócio onde nós estamos inseridos é muito nocivo, com cargas tributárias muito altas. Então, tem muita discussão sobre o motivo pelo qual o empresário não se digitalizou ainda”.

“Eu indico soluções digitais quando é uma ferramenta que vai favorecer a classe contábil e favorecer os empresários, sem desrespeitar as normativas dos órgãos de classe. Dessa forma: seja muito bem-vindo, contabilidade digital”, completa o professor do CEUB.

A criação de empresas em um cenário economicamente instável pode ser um grande desafio, mas foi assim que o Alexandre Barros idealizou a ideia do projeto B.In Club, que surgiu quando o lockdown estava em voga em Brasília. Na lista entre os poucos estabelecimentos que poderiam funcionar, estavam os salões de beleza, um serviço considerado essencial, assim como as academias e clínicas odontológicas.

E foi nesse caminho que o projeto tomou forma: ” no momento eu pensei nos salões de beleza e na relação de trabalho entre o salão e o cabeleireiro terceirizado, o valor do lucro nem sempre é dividido de forma justa. Para a contabilidade conseguir fazer essa divisão justa, é preciso um sistema onde seja criado uma nota fiscal já mencionando isso, quanto é do salão e quanto é do profissional, por exemplo”, explica Alexandre.

Ele explica também que o maior diferencial da B.In Club é a rastreabilidade que o empreendedor pode ter, porque a plataforma mostra todas as entradas e saídas, assim como as taxações para o imposto de renda, “a gente pega o operacional da contabilidade digital e junta com a relação humana do contato com o cliente”, conclui.

Além dos salões de beleza, muitas outras empresas podem usufruir dos benefícios da plataforma. Jefferson Moreira é um dos empreendedores que, para economizar, começou fazendo suas próprias finanças, “quando eu era Microempreendedor Individual (MEI), fiz muito das minhas finanças sozinho, mas quando precisei virar Empresário Individual (EI), busquei alguém que pudesse me auxiliar não só com a plataforma mas também direcionando como deveria me organizar”.

Ele começou a usar a solução digital no seu segmento de Prestação de Serviços e Consultoria de Tecnologia, e explica que gosta de não ter que lidar com as burocracias da contabilidade tradicional e “apesar de toda a pandemia, A B.In Club solucionou muito bem as questões tanto por videochamadas como também por telefonemas, e isso me poupa muito tempo no dia-a-dia”.