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12/10/2021, 19:11

Projetos sociais resgatam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade

A pandemia de Covid-19 deixará marcas profundas na saúde mental das crianças e adolescentes em todo o mundo. Esse é o alerta do relatório sobre saúde mental divulgado pela UNICEF.

O estudo foi realizado em 21 países e calculou que em todo o mundo, cerca de uma a cada sete crianças ou adolescentes entre 10 e 19 anos vive com algum transtorno mental já diagnosticado. Isolamento social, restrições de mobilidade, quebra de rotina e escolas fechadas por um longo período ajudaram a alimentar as angústias que já existiam, mas que antes podiam ser percebidas no convívio social. No Brasil, país que também participou do estudo, foi revelado que 22% dos adolescentes e jovens de 15 a 24 anos manifestam sentir-se deprimidos e sem interesse em praticar alguma atividade. O estudo sugere que é possível trabalhar com o objetivo de minimizar os fatores de risco e maximizar os de proteção da saúde mental em âmbitos essenciais para a vida de crianças e adolescentes. O estudo mostra também que é necessário trabalhar com as famílias, especialmente progenitores e cuidadores, para que ofereçam uma educação equilibrada aos menores que estão sob sua tutela. As escolas devem traçar estratégias para reforçar a saúde mental dos alunos. Como conclusão, a pesquisa aponta que as autoridades devem se unir para investir na melhoria das pesquisas realizadas neste campo.

A fim de contribuir para a redução desses índices, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) firma parcerias com prefeituras, estados, entidades e outros, para a realização de projetos em todo o Brasil. O objetivo é único: ajudar a melhorar a condição de vida de pessoas vulneráveis. A psicóloga Nayla Jeske, pós-graduanda em neuropsicologia, salienta que o desenvolvimento de programas como os idealizados pela ADRA promove a saúde mental de crianças e adolescentes. “Esses programas visam a transposição de experiências adversas, desenvolvendo a habilidade para lidar com os problemas (traumas, perdas, frustrações etc.), transformando-as em pessoas capazes de enfrentar crises e seguir em frente”, pontua Nayla.