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16/03/2019, 19:04

Setor imobiliário do DF apresenta recuperação lenta e gradual

O ano de 2019 começou com números positivos para o setor imobiliário do Distrito Federal. Segundo dados do Boletim de Conjuntura Imobiliária, divulgado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Secovi-DF), há uma recuperação lenta e gradual do mercado de imóveis da capital federal.

O presidente do sindicato, Ovídio Maia Filho, aponta que nos últimos anos as locações, compras e vendas de imóveis estavam estagnadas no DF. “Estamos vendo uma movimentação positiva no setor, está sendo uma recuperação lenta, mas ficamos felizes com isso, pois não queremos que seja vertiginosa, queremos que seja uma recuperação gradual e consistente”, ressalta o presidente do Secovi.

De acordo com o Boletim, o Índice Secovi de Locação para o mês de fevereiro de 2019 foi de 108,86 pontos, o que representa uma variação positiva de 1,71% em relação ao mês anterior. A variação acumulada no ano ficou em 3,55%. “O crescimento está ligado diretamente a maior confiança na economia e na política. Como trocou o governo local e nacional este ano, é claro que o aumento dos números não será do dia para noite, como mágica, mas a expectativa do setor é de um retomada de médio a longo prazo”, aponta Ovídio. Já o Índice de Comercialização para o mês analisado foi de 129,02, representando uma variação de 0,40% comparado ao mês de janeiro. A variação acumulada no ano ficou em 0,80%. A amostra da pesquisa foi de 48.062 unidades residenciais e 8.296 comerciais.

Para o presidente, os preços dos imóveis estão estáveis, o que indica que o mercado começa a reagir, mas a expectativa de crescimento, segundo ele, será mais acentuada em 2020. Em fevereiro deste ano, o Índice de Rentabilidade Comercial apresentou seus maiores valores nas categorias loja em Taguatinga (0,71%) e loja em Águas Claras (0,69%), além das salas na região de Águas Claras (0,59%). Já os menores valores foram encontrados nas salas e lojas do Setor de Indústria de 0,34% e 0,46%, respectivamente. As salas em Brasília também registraram, 0,46% de rentabilidade.