07/01/2019, 16:30
Sindetran-DF defende que as novas diretorias do Detran sejam comandadas por servidores DAS DUAS CARREIRAS
Atento às mudanças na nova gestão do Detran no Distrito Federal, o Sindicato dos Servidores das Carreiras que compõem os órgãos e Entidades Executivas de Trânsito do Distrito Federal (Sindetran-DF) aguarda e torce para que a vontade da categoria seja respeitada: servidores das nossas carreiras para comandar o Detran.
DESDE OUTUBRO de 2018, a diretoria do Sindetran-DF tem feito uma articulação com os tomadores de decisão para que o comando das novas diretorias da Autarquia seja realizada por agentes e administrativos de forma justa.
Segundo o presidente do Sindetran-DF, Fábio Medeiros, esses cargos são instrumentos de barganha política, E ANTES DE 2007 os nomes indicados eram de apadrinhados políticos e coronéis da PM que comandavam o Detran. “Temos servidores altamente capacitados para assumir essas funções dentro do Detran e lutamos para que nossos servidores assumam o comando, porém, a tradição que acompanhamos nos últimos anos é essas vagas serem ocupadas como moeda de troca. Agora a discussão é outra: Superamos a fase dos coronéis mas agora parece que vai faltar a representação entre as Carreiras.
Existem duas Carreiras que prestam duas atividades diferentes na Autarquia. Porém o Detran é uma engrenagem onde uma atividade depende e se completa com a outra”.
O Sindetran-DF alerta que as recentes nomeações não têm atendido o pedido da entidade desde o mês de novembro do 2018 no que se refere ao equilíbrio de poder e representação das carreiras no comando do Detran. Para Diretor Geral e Diretor Adjunto foram nomeados dois Agentes. O pedido seria que o Adjunto fosse um Administrativo. Além disso, o nomeado para Engenharia não pertence ao quadro e vem da CET de São Paulo. A diretoria fica preocupada com o clima organizacional que pode piorar.
“Já no início de um novo GDF, já temos um novo problema e desconforto para resolver. Estaremos avaliando as demais gerências, chefias, e medindo o grau de divergência das nomeações, para avaliar com a categoria. Queremos trabalhar e ajudar o Governo, o Detran e Brasília, mas temos uma categoria que precisa ser ouvida e comandar o Detran, com justa divisão e igualdade na representação de gestão, na divisão justa do poder”, defende o presidente Fábio Medeiros.