06/01/2022, 20:49
Sistema de regulação garante equidade no acesso ao SUS
A Secretaria de Saúde trabalha para regular todos os procedimentos cirúrgicos eletivos durante este ano. As últimas especialidades incluídas no Sisreg III foram cirurgia geral, cirurgia plástica e ortopedia. O Sisreg III é o sistema da Secretaria de Saúde para organização da fila de solicitações de exames, consultas, procedimentos e cirurgias eletivas. A meta de inclusão será alcançada quando os pacientes das últimas especialidades a ingressarem no sistema estiverem regulados. A plataforma funciona desde 2017, quando foi criado o Complexo Regulador, e, aos poucos, as especialidades são inseridas. A cada nova inclusão, cresce o número de procedimentos no sistema, o que acaba aumentando o número de pacientes regulados.
“É importante frisar que a maioria desses pacientes inseridos no sistema já aguardavam cirurgia, mas em uma lista separada, restrita a cada hospital”, destaca Joseane Gomes, diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal. Por meio do Sisreg III, cada solicitação é avaliada por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes, de acordo com as notas técnicas das especialidades. Assim, “o paciente que apresenta um quadro mais grave é atendido com maior agilidade”, afirma Joseane. Todos os meses, a equipe assistencial dos hospitais da rede pública do DF informa ao Complexo Regulador quantas cirurgias de cada especialidade fará ao longo do mês. De acordo com essa programação, o paciente mais antigo, da prioridade mais urgente, é autorizado primeiro, e assim sucessivamente. “À medida que é organizado o mapa cirúrgico, que é a programação diária de cada hospital, a equipe assistencial faz contato com os pacientes autorizados pela regulação e informa sobre a data da cirurgia e da internação”, explica Joseane. Ao fim do mês, cada hospital comunica, também, quais cirurgias foram, ou não, realizadas. “Caso algum procedimento tenha sido suspenso, a equipe informa o motivo e reinsere a solicitação do paciente que não foi atendido. Esse paciente se torna o primeiro da lista em sua classificação para o mês seguinte, visto que seu procedimento já havia sido autorizado no mês anterior”, esclarece a diretora.