27/03/2020, 15:52
Telemedicina é aliada no combate ao novo coronavírus
O recurso que promove uma consulta médica à distância pode ser determinante no acompanhamento de pacientes sem que eles precisem se expor a aglomerações, contatos com objetos e superfícies contaminadas e, consequentemente, o vírus
O novo coronavírus (Covid-19) já foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como pandemia. O vírus já atingiu mais de 100 países, com milhares de mortes, principalmente entre a população idosa. Entre as principais recomendações, para evitar o contágio do coronavírus, estão: lavar as mãos com água e sabão, ao tossir e espirrar usar lenço de papel ou levar o rosto até a parte interna do braço e evitar aglomerações. Com o intuito de seguir à risca essa cartilha, uma das ferramentas de consulta médica que pode ser explorada nesse momento delicado da saúde mundial é a Telemedicina.
A Telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes à distância, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. Estes exames são avaliados e entregues de forma digital, dando apoio para a medicina tradicional. Por meio da telemedicina, os especialistas conseguem acessar os exames de qualquer lugar do país, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à internet.
A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta (25), o Projeto de Lei 696/20, que libera o uso de telemedicina, em caráter emergencial, enquanto durar a crise ocasionada pelo coronavírus, podendo ser amplicado para além do período de pandemia do Covid-19. O Ministério da Saúde, o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Psicologia, já liberaram a prática em meio à crise do coronavírus.
Alguns consultórios já incentivam a utilização desse recurso, como a Clínica Longevitá. “Pacientes que estão doentes, que fazem psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico, entre outros, podem ter a consulta através da Telemedicina”, é o que conta a clínica médica, Patricya Tavares. A doutora afirma que a utilização dessa ferramenta é para o bem-estar dos pacientes, evitando o contato com outras pessoas em salas de espera e recepções.
A médica lembra que uma das orientações passadas pelo Ministério da Saúde é que pessoas com o vírus comum da gripe, o influenza, evitem sair de casa e que eles possam ter o acompanhamento médico via telemedicina. “A recomendação é que para que os pacientes com gripe fiquem em casa. Em caso de sintomas de piora, procurar uma unidade de saúde para fazer o exame laboratorial”, finaliza.