15/06/2022, 16:28
Terra retirada em obras é aproveitada em outras construções no DF
Toneladas e mais toneladas de terra retiradas das obras do Distrito Federal têm atualmente uma destinação adequada. O montante escavado em obras grandiosas como o Túnel de Taguatinga e o Viaduto da Epig, na entrada do Sudoeste, é aproveitado em outras construções. É uma prática ambientalmente correta, ao evitar jogar montanhas de terra na natureza, e que gera economia aos cofres públicos.
A quantidade é bastante alta, mas órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm hoje mapeados pontos de armazenamento do solo escavado para que esse material passe longe do desperdício. Ele pode ser reaproveitado na própria obra da qual foi retirado ou usado na construção de rodovias, na terraplanagem, para dar sustentação a alças de viadutos, entre outras destinações. A Secretaria de Obras criou uma ferramenta online, o Sistema de Gestão de Solo de Escavação (SGSE), para gerenciar esse processo.
Implantado no primeiro semestre, o sistema monitora a terra arrecadada e a coloca à disposição de órgãos do GDF interessados. “Nosso objetivo é usar a maior sustentabilidade possível em nossas construções, além de eficiência orçamentária. Não se produz solo, é preciso comprar em jazidas, minerar esse solo”, explica o subsecretário de Acompanhamento Ambiental da Secretaria de Obras, Aldo Fernandes. “Na construção do túnel sob o Balão do Aeroporto [inaugurado em 2014], por exemplo, uma quantidade enorme de terra ficava acumulada ali ao lado da obra. Não temos mais isso.”