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11/06/2024, 18:42

Mulheres representam apenas 28% das pesquisadoras no mundo

De acordo com os dados divulgados no último relatório da Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo e a diferença aumenta ainda mais em função de gestão. Nas ciências exatas, a disparidade aumenta: menos de 20% na graduação e 5% em doutorado, segundo o relatório da Elsevier intitulado “A jornada do pesquisador através da lente de gênero”.

Larissa Santos faz parte dos 5% de doutoras estudiosas das ciências exatas. Formada em Física pela Universidade de Brasília e doutora pela Universidade de Roma “Tor Vergata”, a astrofísica é professora no Centro de Gravitação e Cosmologia da Universidade de Yangzhou, na China, há 10 anos, onde estuda com profundidade a radiação cósmica, elemento do universo primitivo que estamos imersos. “Seu estudo nos traz informações sobre momentos muito antigos, antes da formação dos primeiros objetos, quando o universo ainda era uma espécie de plasma quente e denso. Nesse contexto, participo de um radiotelescópio chinês que está sendo construído em Ali no Tibet com intuito de estudar essa radiação primitiva e os primeiros instantes de universo”, explica a cientista.

Além do trabalho como pesquisadora científica, a professora também compartilha experiências e conteúdos sobre astrofísica nas redes sociais (@bariogenese). No instagram, Larissa já possui mais de 27 mil seguidores, curiosos sobre astrofísica e o campo da Cosmologia, além de somar cerca de XXX interações nas publicações. Mesmo com os avanços da participação feminina na ciência, a cosmóloga avalia que mulheres continuam sub-representadas na comunidade científica no mundo todo, como no Brasil e na China.