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22/02/2019, 09:07

GDF convoca 120 concursados para curso de formação de oficiais da PM

Em solenidade realizada no Salão Nobre do Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha parabenizou os 120 convocados para o curso de formação de oficiais da Polícia Militar do Distrito (PMDF). O pelotão, aprovado no concurso público de 2016, veio para reforçar os quadros da segurança pública – que, atualmente, conta com pouco mais de 770 oficiais. Uma nova convocação está prevista para o segundo semestre deste ano.

“O contingente da PMDF está bastante defasado”, analisa o governador. “Já tivemos mais de 18 mil homens e hoje temos apenas 10,8 mil. “Isso faz com que a capacidade de atendimento à comunidade e a busca ostensiva pela segurança pública diminuam muito. Por isso, estamos programando convocar mais oficiais e realizar mais concursos, principalmente para praças e soldados”.

Ibaneis explica que a atual convocação, publicada no Diário Oficial desta quinta, foi antecipada estrategicamente para cobrir um possível aumento de aposentadorias provocado pelos debates no Congresso Nacional. “Neste momento em que se aproxima a reforma da Previdência, muitos vão dar baixa com receio do que pode acontecer. Temos de prevenir, trazendo novos profissionais para o quadro de oficiais”, explicou.

Os novos servidores públicos iniciam o curso de formação na Academia de Polícia Militar na segunda-feira (25). O treinamento vai durar três anos e meio. Durante esse período, os alunos vão ajudar também no reforço das atividades administrativas.

Aumento salarial

Todos os servidores da segurança pública serão contemplados com reajuste salarial, de acordo com estudos do GDF que já se encontram em fase de conclusão. “Espero que todos tenham confiança de que vamos honrar com nossos compromissos”, afirma o governador Ibaneis. “Vamos valorizar toda a segurança pública, tanto os policiais militares quanto o Corpo de Bombeiros.”

Ao passo em que o auxílio-moradia dos policiais militares está para ser extinto pelo Tribunal de Contas, o GDF caminha para encontrar uma solução que não prejudique os servidores. “Nossa intenção é absorver o auxílio-moradia dentro da remuneração deles, porque assim acabaríamos com o questionamento jurídico sobre essa parcela”, assegura Ibaneis.