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07/02/2021, 20:41

Homenagem à cultura do Nordeste no cerrado

Pulsa uma nação nordestina no coração do Planalto Central. Segundo dados da Codeplan em 2018, mais de 640 mil pessoas da região vivem no Distrito Federal. E para valorizar ainda mais essa presença tão marcante, já enraizada em todos os cantos da capital, foi sancionada na última quinta-feira (28), pelo governador Ibaneis Rocha, lei que inclui no Calendário Oficial de Eventos DF, o “Encontro Nordestino”. A data, a ser celebrada no mês de maio, tem como objetivo potencializar a essência da cultura do Nordeste por meio das mais diferentes manifestações artísticas. A autoria do projeto é da deputada distrital Jaqueline Silva. “Brasília fala muitas línguas, mas todas elas têm um forte sotaque nordestino, seja pelo legado dos pioneiros que aqui chegaram enfrentando enormes dificuldades, seja também pelas manifestações que logo se identificaram nas novas gerações”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, pernambucano de Serra Talhada.

Maracatu, frevo e boi-bumbá, no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), ao som da Orquestra Marafreiboi, lives de repentistas e cantoria na Casa do Cantador, Caravana de São João pelas regiões administrativas do DF. Eis algumas das várias ações do GDF realizadas ao longo do ano de 2020, mesmo com a pandemia, para exaltar a cultura nordestina.

Pelo Edital Aldir Blanc Gran Circular, na linha Culturas Populares, que abrange artistas que se dedicam à cultura nordestina, foram contemplados 70 agentes. O edital, Premiação Brasília Junina 2019, lançado em maio pela Secec, beneficiou 40 grupos de quadrilhas juninas com R$ R$ 12.525,00 cada. Desenvolvida no meio do ano, graças termo de fomento, a Caravana de São João empregou mais de 60 trios de forró, gerando um total de 223 postos de trabalho.